• 31Jan

    “O amor é uma coisa bastante embaraçosa. Pelo menos da forma como eu o entendo: como algo de absoluto. As coisas que aprendemos na vida podiam levar-nos a relativizar o amor. Isso se eu tivesse algum bom senso na cabeça. Não é o caso. Há uma teimosia em entender o amor como coisa absoluta. Sendo absoluta, não é possível. Ficamos com a idéia.”

    João César Monteiro

  • 29Jan

    Novos artigos disponíveis nas secções: EntrevistasArtigos sobre os filmes

  • 25Jan
    Categorias: Eventos Comentários: 0

    Emanuel Cameira, Ana Matos e Felipa Vasconcellos

    Exposição: “João César Monteiro, assim e não assado”

    terá lugar no Convento dosCardaes, em Lisboa, de Março a Abril de 2010

    Em breve mais informações.

  • 20Jan
    Categorias: Eventos Comentários: 0

    Encontra-se disponível no nosso site a comunicação da Dra Susana Viegas

    ‘Vai e Vem’ e a reversibilidade do olhar no cinema

    Abstract:

    Nesta apresentação pretendo destacar a questão da reversibilidade do olhar no filme ‘Vai e Vem’ (2003), de João César Monteiro, com a propósito de, a partir dos textos de Merleau-Ponty, analisar detalhadamente as possibilidades e consequências filosóficas do plano do rosto e do olhar tal como é visível nesse filme. Normalmente, relacionamos a filosofia da arte de Merleau-Ponty com os escritos sobre a pintura de Cézanne mas, nesta apresentação, pretendo destacar os textos dedicados ao cinema. Assim, tomando o cinema como um caso exemplar, podemos aproximar o olhar directo no cinema e o espectador no fenómeno de reversibilidade do olhar. Através do cinema, é possível analisar, simultaneamente, o processo de tornar-se visível para o outro e de tornar visível essa relação, ou seja, é possível revelar o processo pelo qual o olhar do espectador que vê é reenviado a si como visível. Isto é, perante o plano pormenor de um olhar, o espectador compreende-se como alguém que vê e que é visível, revelando o próprio processo de ser espectador. Fenómeno que oscila entre o âmbito estético e o âmbito ético, a reversibilidade do olhar cinematográfico expõe o paradoxo da ambiguidade entre ver e ser visível e da visibilidade do invisível. Deste modo, o filme de João César Monteiro será considerado como um exemplo concreto deste fenómeno singular. Procurarei nele elementos que ajudem à compreensão deste processo filosófico e cinematográfico, nomeadamente o plano do olhar directo de João Vuvu/João César Monteiro.

    (Agradecemos à Dr.ª Susana Viegas por nos ter enviado uma cópia da comunicação)

  • 11Jan

    derive1


    “We will provide a platform for films, photos, creative sound works and texts which might pass by unnoticed. Dérives invites the reader to become a viewer, and the viewer to become a reader, to move between roles. Each edition of the review will comprise a series of drifts and digressions spreading out from a given starting point. (…)

    The website is an integral part of our editorial project. Here you will find different sections which are regularly updated, providing resonances and documents which echo and extend the work of the physical review, as well as texts, film essays, creative sound works and photographs by authors and artists whose drift is in sympathy with our own.”

    (text: http://www.myspace.com/revue_derives)