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    Portugal, cor, 120′ (1989)

    Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinefilia como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão.

    Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”.

    E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…

    Ficha Artística

    JOÃO CÉSAR MONTEIRO

    João de Deus

    MANUELA DE FREITAS

    Dona Violeta

    RUY FURTADO

    Senhor Armando

    TERESA CALADO

    Menina Julieta

    DUARTE DE ALMEIDA

    Ferdinando

    ANTÓNIO TERRINHA

    Médico

    SABINA SACCHI

    (voz de INÊS DE MEDEIROS)

    Mimi

    HENRIQUE VIANA

    Polícia Graduado

    LUÍS MIGUEL CINTRA

    Lívio

    Ficha Técnica

    Realização e Argumento: João César Monteiro

    Montagem: Helena Alves e Claudio Martinez

    Produção: GER

    Produtores: João Pedro Bénard e Joaquim Pinto

    Fotografia: José Antonio Loureiro

    Som: Vasco Pimentel

    Música: Trio op. 100, Der Hirt auf den Felsen, Adagio op. posth. 148 Notturno di Franz Schubert; Stabat Mater di Antonio Vivaldi; Concerto per clarinetto K. 622 di Wolfgang Amadeus Mozart; Bacalhau à portuguesa di Quim Barreiros; Marcia Trionfale tratta dal Tannhaüser di Richard Wagner eseguita dalla Orchesta Sinfonica della PSP

    Décors: Luis Monteiro.