• 25Jul

    Au septième ciel – 23 juillet 2011

    Subtitle:      regards sur le cinéma
    Program Type:      Weekly Program
    Featured Speakers/Commentators:      Guillaume Lafleur
    Contributor:      Guillaume Lafleur  [Contact Contributor]
    Summary:  Les films de Joao Cesar Monteiro

    http://www.radio4all.net/files/[email protected]/4295-1-20110723_11-58-09.mp3

  • 22Jul

    http://www.jn.pt/blogs/jnverao/archive/2009/05/03/ana-galv-227-o-quot-nuno-markl-233-o-meu-chanel-n-186-5-quot.aspx

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    A alegria dela tem asas. A voz é inconfundível. Ana Galvão, 34 anos, sangue espanhol nas veias, no ventre filho português, contagia diariamente o país com a sua energia. Que outro dia senão este, que é simultaneamente da Mãe e do Riso, poderia ser melhor para a entrevistar?

    É mito ou Leonor, a personagem que se despe em “As bodas de Deus” de João César Monteiro, é mesmo a Ana?

    Sou sim senhor. Mas gosto que se mantenha mito.

    Então, por que razão assinou Ana Velasquez?

    Quando escolhi o nome não tinha sequer ideia que iria fazer de Leonor, já que o César Monteiro iria dar-me outro papel, que acabou por não existir no filme. Leonor apareceu depois. Ana Velasquez porque era um desvio à minha profissão e porque é o meu pintor ibérico preferido.

    Isso foi em 1998. Perdeu-se uma actriz?

    Perdeu-se foi um papel que poderia ter sido desempenhado por alguém profissional. Na altura achei que poderia fazer, hoje vejo que é medíocre.

    No contexto do cinema que se faz em Portugal, César Monteiro era um louco, um pervertido ou um génio?

    Um louco com rasgos de génio e com muitas tendências pervertidas.

    Depois dessa experiência, aceitaria posar nua para a Playboy?

    Só se fosse agora, a gravidez deu-me um peito digno de Playboy. O problema é a barriga não ser a mais adequada.

    Nasceu em Madrid e veio para cá em 1988. Nesse ano, Dora ganhava o Festival da Canção com “Voltarei”, Rosa Mota emocionava o país com a medalha de ouro em Seul, Lisboa chorava o incêncio dos armazéns do Chiado, a Olá lançava o gelado Calipo, os Ban cantavam “Dá-me um ideal social…”. Tudo somado, era cartão de visita para ficar ou para fugir?

    Tendo em conta que fugi de uma Espanha onde nos serões reinava o Um dois três e no top estava, sem dar tréguas, Julio Iglesias, penso que a opção era ficar. Quanto ao Calipo, continua a ser um dos meus preferidos.

    Qual foi a primeira imagem do país que ficou na memória dessa menina de 13 anos?

    Tinha 14, vim cá parar no Verão. A imagem mais forte que tenho é a do incêndio do Chiado e de ver o fumo ao longe, nunca mais esqueci que foi em 88. Também me marcou muito o disco ‘88′ dos Xutos & Pontapés que cheguei a enviar gravado em cassete a amigas minhas espanholas.

    O que havia em Espanha nessa altura que ainda não tinha chegado cá e da qual sentiu falta?

    O maravilhoso tomate frito pronto a servir que ainda hoje trago de Espanha. Senti muita falta de ver televisão traduzida, fez-me confusão acostumar-me a ver e a ler ao mesmo tempo, achei que em Portugal as pessoas eram muito inteligentes por conseguirem fazâ-lo.

    Hoje faz todos os dias as Manhãs da Antena 3 [10h-13h]. É uma responsabilidade ser sempre o alegre despertador dos portugueses?

    Sim, é uma responsabilidade oferecer na rádio o que de melhor temos e sermos honestos com os ouvintes e sei que a minha energia e a alegria são das melhores coisas que posso oferecer. Não me custa nada, custar-me-ia sim, e muito, ser diferente.

    Quem é o seu Chanel nº 5 da rádio?

    Sei que é óbvio, mas é avassaladoramente verdade: o Nuno Markl. Sempre foi, admiro o seu dom de criatividade e de palavra. Numa gama Christian Dior, escolho o Sena Santos na informação e o Ricardo Portulez na animação.

    E quem lhe desperta um espírito de serial killer?

    Serei amputada por isto? Vamos dizê-lo sem medo: irritam-me todos os locutores que colocam muito a voz e dizem sem parar frases que incluem as fórmulas : “Venha daí Comigo”; “Boa disposição”; “Para uma tarde muito divertida”, e “Há quanto tempo não sorri a ninguém? Vá lá, sorria!”.

    Incomoda-a o número de abordagens sobre a união Markl-Galvão, como se Markl-Galvão fosse uma marca?

    Já me incomodou mais, mas como sei que não é uma marca das fortes , uma Sinca no mundo dos carros, e não me incomodam muito, acabo por não me angustiar com isso.

    Depois de ter reencontrado o amor via Galvão, Markl disse sentir-se como Jack Lemmon no filme “Apartamento” [1960] de Billy Wilder. Se a vossa casa falasse, o que diria?

    “E estas duas pessoas tão infantis que fazem desenhos um ao outro e os espalham pela casa preparam-se para ter um filho? Deixa-me cá esconder as tomadas.”

    Está a correr uma petição na internet para “forçar o Markl a deixar crescer a barba”, que ele cortou por amor. “Se achas que a barba dava um ar cool ao senhor Markl assina esta petição. Não deixes que o Markl se pareça finalmente com o geek que sempre imaginou ser” é a alegação. Está na disposição de o deixar ceder?

    Façam justiça. Eu tinha dito que gostaria de o ver sem barba mas a ideia de a tirar foi dele. Há quem me acuse de pretender transformar o velho Markl em alguém diferente. Quem tem de ceder à petição é o senhor, embora aqui para nós, ele pica bem menos!

    Markl tem dois sonhos: escrever o primeiro filme pornográfico português com genuínas inquitações existenciais, e escrever fábulas adultos com pouca vontade de crescer. Enquanto musa inspiradora, para qual poderia dar um contributo maior?

    Sem dúvida para o segundo, eu própria sou uma adulta que às vezes tem pouca vontade de crescer.

    Desde que engravidou, diz que ganhou lágrima fácil. De que situações se envergonha de ter chorado?

    Com filmes tontos como o Kung-Fu Panda (quando morre uma tartaruga), e por me ter caído há pouco tempo uma colcha macia na cabeça.

    No seio de uma família assumidamente simpsónica, o ser markliano que aguarda poderá transformar-se num Bart Simpson?

    Ao contrário das aparências, o Markl tem muito pouco de Homer, pois já nem barriga possui. Por isso é pouco provável que venha um Bart.

    Têm-lhe pedido coisas improváveis como dirigir o Metro por um dia. Há alguma coisa que gostasse particularmente de experimentar e para a qual ainda não tenha sido desafiada?

    Adorava que me convidassem para cantar. Embora tenha uma péssima voz poderia apenas sussurrar como faz o Pedro Abrunhosa.

    Hoje celebra-se o Dia da Mãe, o Dia Mundial do Riso e o dia do regresso de “Os Contemporâneos”. A Ana está a menos de um mês de ser mãe pela primeira vez, é conhecida pela sua voz contagiantemente alegre e suponho que não vá faltar à estreia da terceira temporada da série escrita por Nuno Markl. Se as pessoas fossem um dia, este seria realmente o seu?

    Essa conjunção de factos farão com que seja um dia importante, mas o meu dia será quando tiver o Pedro. Serei mãe pela primeira vez e será o primeiro dia para uma nova vida.

    Helena Teixeira da Silva

  • 20Jul
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    JULHO

    30 (Sábado)

    João César Monteiro – 17:30 – Recordações da Casa Amarela (1989) – 122 min.

    AGOSTO

    2 (Terça-feira)

    João César Monteiro – 13:20 – O Último Mergulho (1992) – 91 min.

    João César Monteiro – 15:20 – As Bodas de Deus (1999) – 154 min.

    5 (Sexta-feira)

    João César Monteiro – 16:30 – Recordações da Casa Amarela (1989) – 122 min.

    João César Monteiro – 19:00 – O Último Mergulho (1992) – 91 min.

    6 (Sábado)

    João César Monteiro – 15:30 – As Bodas de Deus (1999) – 154 min.

    11 (Quinta-feira)

    João César Monteiro – 13:30 – Recordações da Casa Amarela (1989) – 122 min.

    João César Monteiro – 16:00 – O Último Mergulho (1992) – 91 min.

    João César Monteiro – 18:00 – As Bodas de Deus (1999) – 154 min.

  • 19Jul