• 28Abr
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    João César Monteiro’s world is a strange one. Over 21 films made from 1969 to his death in 2003, the Portuguese auteur built worlds out of flat screens, a still camera, and soundtracks consisting of people talking softly—all of which would sound terribly boring, save for the men running around in pig masks and the gods with the giant dildos. It’s an extremely dark, extremely funny world without a center. The closest we get to having one is when Monteiro casts himself in his films as the tormented João de Deus (he says in 1989’s Recollections of the Yellow House, “I never eat at regular hours and sometimes I forget to eat altogether”), a bearded, bespectacled praying mantis of a man who walks the world open-mouthed.

    His best-known film, Recollections of the Yellow House, is a lyrical view of a boarding house that at times feels more like an asylum. At other times, as in Snow White, Monteiro erases the background altogether; the screen goes entirely black and all that we get are characters’ voices on the soundtrack (in this case Princess, Hunter, Queen). Because he continually strives to give us beauty, though, Monteiro’s films prove more hopeful than despairing. Their world is destructive, but what matters most is that, as Beckett wrote, “The discourse must go on.”

    For the next month, BAM is hosting a Monteiro retrospective. (The series starts today with 1982’s Silvestre.) Monteiro’s films are rare in the States, and this is his first-ever U.S. show. I spoke with series curator Haden Guest (Harvard Film Archives), and asked BAM’s curator Florence Almozini a question or two, to learn more.


    read more: http://www.slantmagazine.com/house/2010/04/a-conversation-about-joao-cesar-monteiro/

  • 26Abr

    Mostra integral das longas-metragens do realizador português

    A obra de João César Monteiro vai estar em retrospectiva nos Estados Unidos até ao Outono. O início desta viagem dos filmes do realizador português no outro lado do Atlântico vai começar em Nova Iorque e será organizada pela Brooklyn Academy of Music (BAM).

    A mostra intitulada «Poeta perverso: João César Monteiro» começa no próximo no dia 28 com a projecção de «Silvestre» e termina a 19 de Maio com «À Flor do Mar». Pelo meio será exibidas todas as 10 longas-metragens de César Monteiro.

    Em conjunto com a Universidade de Harvard, a BAM vai levar depois esta retrospectiva a Boston (onde coincidirá com o festival português local), a São Francisco, a Seattle, a Los Angeles, a Cincinnati e a Washington DC.

    A directora de programação do BAM antecipa uma reacção extremada da crítica norte-americana ao cinema de César Monteiro que irá «da admiração e elogios até à completa rejeição». «Monteiro nunca será um nome reconhecido nos lares norte-americanos, mas acho que os seus filmes vão ser bem recebidos pelos cinéfilos mais radicais e pelos críticos mais expansivos», afirmou Florence Almozini à agência Lusa.

    Almozini revelou também que o BAM já está a preparar uma retrospectiva sobre outro realizador português, pois «não tem nos Estados Unidos o reconhecimento que merece». João Pedro Rodrigues vai estar em destaque a partir do Outono, recebendo o testemunho de César Monteiro.

    «Mostrámos O Fantasma em 2001 e desde então temos estado a seguir a carreira de João Pedro Rodrigues. Adorei Odete e o último Morrer como Um Homem. Portanto, estou ansiosa por esta mostra», disse Almozini.

    http://www.cinema.iol.pt/noticia.php?id=1157975&div_id=2903